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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

JULIO CÉSAR DE SÁ-PEIXOTO UCHÔA
( BRASIL – SÃO PAULO )

 

Nasceu no Estado de São Paulo, mas viveu no Rio de Janeiro desde os 6 anos de idade. Escrevendo poesia desde 1989. Obteve troféus e  medalhas. Membro de várias entidades poéticas.
Participante de antologias. Livro publicado: Eclosão e explosão de sentimentos poéticos.
Faleceu em 27 DE AGOSTO DE 2021.

 

OFICINA 26 – ANO 13  - Editor: Sérgio Gerônimo. Rio de Janeiro – RJ: Cadernos de Poesia, 1998.                                             
Ex. doado pelo livreiro BRITO – Brasília -DF. 

 

       

LUZES ETERNAS
        (Escrito em 10.11.1997
Decassílabo Heróico)

 

        Luzes eternas, chamas, divindades,
que iluminaram este ser cansado!
Inesquecíveis fontes de saudades
eu vos saúdo ao ver-vos no passado,

num casto sonho pleno de beldades!
Dentro do peito guardo penhorado
magos clarões que julgo santidades,
pois me afagaram o ego assoberbado!

Luzes eternas de meu relicário!
Meus dois amores teço-vos balada:
—Pro amor de mãe e ao da mulher amada!


A TORMENTA
       (Escrito em 17.01.1998
Decassílabo Bináreio c/
duplas rimas: mediais e externas
Alexandrino Clássico)

A Natureza chora lágrimas sentidas,
E mais e mais piora, num pranto convulso.
Na tormenta se arvora, e assopra as vis feridas,
Lavando-as pra melhora, nesse bruto impulso.

E geme... E brada, agora, em queixas doloridas.
Vai trovejando a fora, em mau grito, um repulso
Contra o Homem que a apavora, em suas investidas.
Tudo isso corrobora em que seu meça o seu pulso:

—Dá tudo sem penhora... E dá demais beleza!
Vejo eu sempre que aflora no ar o se algoz:
—É o Homem que a deflora, —a Virgem Natureza!

—É o Homem que a devora em sua gula atroz!
Um dia sem demora, um dia com certeza,
Ela se vai embora..., e cala a nossa voz!!



DUPLA AMEAÇA
(
Escrito em 97.05.1998.
Decassílabo Binário com
duplas rimas: mediais e externas
Alexandrino Clássico)


Toda a gente festeja o nascer de uma Vida,
Novo Ser que viceja pro Mundo que o espera;
Vivifica, lateja, qual a Primavera!...
Desconhece que orneja essa praga da lida.

Par de bruxas bafeja a rondar como fera:
— Contém rugas e arqueja, uma, em arremetida;
Roxa manta, a outra adeja, essa que é homicida.
Dupla ameaça fareja... Oh, parelha megera!

Xinga, o Mundo! Pragueja! Escapar é tolice...
É fatal! Vem, braceja empregando a mão forte,
Conseguindo o que almeja. Eu já tudo redisse...
É o destino: —Voeja! É a sina! É a sorte!
Muita gente esbraveja ao sentir a Velhice;
Muito mais não deseja a chegada da Morte!


EMBORA  
(Escrito em 13/02/1998
Decassílabo Binário
Alexandrino Clássico)

EMBORA o céu festeje o azul de brigadeiro,
E as rosas do jardim revivam tons e olores...
EMBORA os colibris passeiem no canteiro,
E borboletas mil afaguem belas flores...

EMBORA os animais cortejem seus amores,
E toda a Natureza exponha-se em luzeiro,
Pairando ternos sons, mil brilhos, lindas cores...
EMBORA a Vida enfim, prossiga seu roteiro...

Meu céu interior se tinge em manhas grises,
Pois trago ao coração sangrantes cicatrizes,
E arrasto-me vagante pela Vida a fora...

Com sentimentos maus, profunda depressão,
Lágrimas dentro d´alma e aperto ao coração,
A Morte vem rondar-me... E quer levar-Me... EMBORA!...


OH, DEUS!

Escrito em 19/05/1998
Decassílabo Binário
Alexandrino Clássico)


Oh, Deus, Figura Etérea que jamais eu vi!
Será mesmo que existes, que és realidade?
Na infância me ensinaram seres a Bondade,
Retrato da Justiça, assim foi que aprendi.

Oh Deus, Imagem Santa, Espelho da Verdade!
Contemplo a Natureza e seu que estás ali.
Refulge-me uma Luz, pressinto: —Estás aqui!
Oh Deus que o Teu Poder criou a Eternidade:

Aos que procuram ser humanos e fraternos;
Pra aqueles que são bons, trabalham com amor;
E aos que ao Bem se dão... Serão Seres Eternos!

Pecante arrependido alcança a Salvação!
Oh, Deus sei que és tão Bom, mas puna com rigor
Ao Diabo e aos desumanos... nega o Teu Perdão!

*

VEJA e LEIA outros poetas de SÃO PAULO em nosso Painel:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html


       
Página publicada em outubro de 2023  

 

 

 
 
 
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